Vida Interior do congregado


No devocionário há fórmulas para a piedade individual e coletiva do congregado.
Aqui resumimos os pontos fundamentais de sua vida interior: Meditação, Leitura Espiritual, Exame de Consciência, Confissão e Eucaristia.

 


CONFISSAO


1 — Importância para a vida interior:



a — A confissão é uma verdadeira ressurreição para quem está em pecado morta l Não se pode conceber um verdadeiro congregado que continui morto espiritualmente quando dispõe de meio tão fácil para recobrar a vida.

b — Para quem não está em pecado mortal, a confissão é utilissima e mesmo necessária porque:

• renova o arrependimento dos pecados;
• renova o perdão para pecados passados quando acusados outra vez de um modo geral;
• aumenta a graça santificante.


2 — Qualidade da boa confissão:


a — Convição profunda de que somos pecadores e de que Deus nos perdoa por meio do sacerdote.
b — Espírito de fé que vê no sacerdote só o instrumento de Deus; que afasta uma falsa vergonha de acusar os pecados.
c — Verdadeiro arrependimento, que é:
• detestação dos pecados cometidos.
• propósito atual de não cometê-los mais;

• A previsão de que pela nossa fraqueza viremos a pecar de novo não impede que haja no momento verdadeiro propósito de não pecar. Isso basta para receber o perdão.

 

3 — Prática da confissão:

 

a — evitar quanto possível as filas de confissão. Procure pois o congregado confessar-se durante a semana, e não no domingo antes da Missa;

b — fazer um sério exame de consciência

c — enquanto espera a confissão continuar o exame, rezar o “Eu pecador”.

Durante


a — Ao ajoelhar-se no confessionário, dizer:


• Padre, dai-me vossa benção porque pequei.
• Faz 15 dias ou um mês que não me confesso e me acuso de...

b — dizer os pecados começando pelos mais graves:

• evitar longas enumerações e explicações;
• usar de tôda franqueza e simplicidade, evitando rodeios;
• evitar termos inconvenientes, triviais.


c — Terminada a acusação acrescentar sempre: "Acuso-me também de todos os pecados da vida passada principalmente dos pecados, por exemplo, contra a castidade”.

d — Ouvir com atenção os conselhos do confessor. Para isso convirá mesmo indicar a condição de congregado para que os conselhos sejam mais adequados.

e — Enquanto o confessor dá a absolvição, rezar o Ato de Contrição.

Depois

a — Retirando-se do confessionário, cumprir a penitência,
b — Agradecer a Deus o perdão,
c — Propor mais fortemente ainda não pecar mais.